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Foto meramente ilustrativa |
Origina-se
do eudemonismo (do grego Eudaimonia que significa felicidade) cujo objetivo é
viver uma vida plenamente feliz e que parte do princípio de que todas as ações
são positivamente justificáveis desde que conduzam à felicidade. Tal doutrina
filosófica foi muito difundida no passado distante, tendo como um de seus
principais representantes Aristóteles, e atualmente vem se verificando um
grande esforço de retomar suas origens. Para ele, "a felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos; ela é exatamente
o gênio de nossas motivações”. Essa doutrina aproxima-se muito do hedonismo
que diz respeito à busca pelo prazer (satisfação pessoal, como no eudemonismo),
no entanto divergem nos meios para alcançá-la.
Desta forma, compreende-se que uma família
eudemonista é aquela cujas ações são sempre direcionadas à felicidade plena de
cada um de seus membros. Teoricamente cada membro é responsável pela felicidade
de todos, há uma troca constante de afeto e todos têm voz. Nesses moldes, o
casamento (quando ocorre), torna-se fluido pois para se alcançar a felicidade
pode-se casar e se divorciar quantas vezes forem necessárias, desde que se
alcance a felicidade.
Atualmente,
no Direito de Família, a doutrina jurídica compreende várias configurações de
família que não necessariamente estão relacionadas aos laços consanguíneos, mas
a vínculos afetivos. Entendimento esse
compartilhado pela jurisprudência também nos casos de filiação.
Qual a sua opinião sobre essa nova denominação para as diversas
configurações de família?
Comente abaixo! 



Até a próxima!