Dizem
que se colocarmos o sapo na água e formos aquecendo a temperatura gradualmente,
ele adapta a temperatura do seu corpo à da água. A natureza dotou o sapo com
essa condição, para que ele não sofra no seu habitat natural, caso a
temperatura suba. No entanto, se continuarmos aquecendo a temperatura, ele
poderá ser cozinhado vivo e não perceberá quando isso acontecer.
Conheço
uma pessoa que é professora há anos, mas que não gosta do que faz. Todos os
dias vai trabalhar se arrastando. Fico pensando como deve ser difícil para uma
pessoa passar anos fazendo o que não gosta e reclamando dia após dia do que faz
(tem post sobre isso AQUI). Talvez fosse menos desgastante para ela, para os alunos e para todos ao seu
redor, mudar de área. E assim acontece com muitas outras pessoas ao nosso
redor. Existem pessoas que estão insatisfeitas com seus trabalhos, a casa onde
moram, seus relacionamentos amorosos, mas assim como o sapo, vão se adaptando
pouco a pouco àquilo que não lhe faz bem. O perigo é que aconteça como acontece
com o pobre sapo, quando menos esperar, pode ser tarde demais.
Não seja
como o sapo. Não se acostume com o que lhe deixa infeliz, com o que lhe faz mal.
Se seu trabalho não lhe satisfaz, estude invista em si e mude de área. Se sua casa é pequena demais ou em um lugar que não
lhe agrada, economize para sair de lá. Se você não se sente valorizada em seu relacionamento
e acha que merece coisa melhor, aja!
Todas
essas mudanças levam tempo para acontecer, isso é fato, mas ao menos dão uma
perspectiva de renovação rumo aos seus anseios e a seus sonhos. É como dizem “A
zona de conforto é um lugar maravilhoso, pena que nada acontece lá”. E é NADA
mesmo!
No
caso da experiência com o sapo, adaptar-se pode ser fatal. No nosso caso, pode
significar uma vida de infelicidade, um sentimento de frustração e a sensação
de que nada tem sentido. Não seja passageiro da própria vida, sente no banco do
motorista e assuma a direção. Ou quando menos esperar pode perceber que a vida
passou e não foi vivida plenamente.
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